Agilidade, escalabilidade e automação serão algumas das palavras-chave nessa nova era de negócios.

Líderes de negócios, perante a maior crise sanitária e econômica da história recente, foram obrigados a repensar seus negócios, rotinas e meios produtivos. Enquanto alguns lutavam para manter as operações funcionando por conta da falta de funcionários ou de insumos, outros precisavam reestruturar suas operações para acompanhar o repentino aumento na demanda, como no caso de suprimentos médicos.

Agora, mesmo com a pandemia ainda em movimentação, temos um cenário que chamamos de pós-pandêmico, onde a curva de extrema contaminação começa a baixar e as rotinas tendem a voltar ao “normal” dentro do possível.

E os desafios são outros, cuidar da saúde do negócio. Como podemos passar por essa fase? Separamos alguns pontos de análise para facilitar essa gestão.

Transformação digital
Em meio a novas rotinas e aumento significativo do trabalho remoto, podemos dizer que vimos 2 anos de aceleração digital em 2 meses. Esta foi a comparação que Satya Nadella, CEO da Microsoft usou em sua entrevista para a Forbes.

As empresas investiram mais em recursos digitais para videochamadas, sistemas de tarefas, armazenamento em nuvem e ferramentas de comunicação entre as pessoas da equipe, na tentativa de criar cenários mais humanos em meio ao isolamento social.

Mudando olhares operacionais
A indústria 4.0, diferente das demais eras da indústria, se viu obrigada a repensar seu modo operante frente a um inimigo invisível e letal. Desta forma, o fluxo de todo o operacional teve de ser reformulado, sem tempo para testes, para a digitalização de processos e acesso remoto.

É hora de reavaliar e repensar os modos de consumo, fornecimento, interação e produtividade. toda a cadeia envolvida nos negócios foi afetada de alguma forma e precisou ser revista, o que todo modo não é ruim, mas traz ainda muita dor de cabeça visto a falta de acesso à algumas tecnologias, seja pelo seu custo ou mão de obra desqualificada.

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Produtividade escalonável
Melhorar a produtividade é uma das grandes metas da indústria, e agora as cadeias de suprimentos precisam se reconfigurar em tempo real. Isso quer dizer que é preciso combinar recursos escaláveis e ágeis para que a produção nas indústrias possam planejar sua produção a médio e longo prazo, criando um panorama mais seguro para o ano.

Neste contexto, entram as ferramentas e métodos de controle de estoque, desperdício e gestão de fornecedores, pontos essenciais para evitar imprevistos e otimizar a produção.

Flexibilidade e visibilidade
Estes termos são aplicados na indústria através de monitoramento em tempo real, o que chamamos de rastreabilidade. Estes recursos digitais minimizam a ação humana na produção e conferem maior credibilidade e segurança aos consumidores e parceiros da cadeia.

A flexibilização se apresenta nos modelos híbridos de trabalho, na valorização do tempo e na concretização dos meios digitais como canal de contato e prestação de serviços. Desta forma, profissionalizamos a internet das coisas (IOT) e aceleramos o desenvolvimento de modelos de negócios e operações 100% digitais.

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E AGORA?
Segundo o documento “Propostas para a retomada do crescimento Econômico”, elaborado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) adotar a inovação como forma de modernizar processos e produtos, é fundamental para alavancar o crescimento da economia.

Especialistas da Confederação indicam que, para se conectar à Indústria 4.0, o Brasil deve aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.

Não temos como mensurar, ainda, o real impacto da pandemia na indústria 4.0, mas, quanto antes as empresas começarem a se moldar ao arsenal tecnológico desde os processos mais simples, maior a garantia de crescimento para os próximos anos.

Fonte: Alisson Castanho/ Industria 4.0 via Ferramental